fora do tempo
é mais longe do que qualquer espelho
minha ilha
meu incêndio de pedra
sobre a corrente assassina
de me perder
cansa-me de água e de sol
inquieta-me
do segredo das sementes
e do chão tóxico
dos vulcões
em que me deitei
quando a noite me atormentava
de não chegares
quando a madrugada
me matava de partires
3 comentários:
Muito bonito.
sim, muito bonito, gil.
Fui impelida a reler várias vezes...
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