13 de setembro de 2007

folhas





















… mas chegam pela água
as folhas
e ele
tão só e tão forte
guarda nas mãos
(talvez nas mãos)
o mistério lento das cores
tem nos olhos
a inquietação anunciada
das árvores
escreve estações
no ser que deserta
as ruas
e passa
ainda passa

como se fosse
à vida








2 comentários:

fernanda disse...

Que lindo!

Anónimo disse...

E não passamos todos assim? Como se fossemos...


Polina Aleksandrovna